Assistindo uma matéria
num jornal agora pouco, achei interessante o que se falava sobre a excelência.
A matéria dizia que qualquer pessoa pode ser excelente no que faz, basta que
ela pratique. “Praticar transforma o cérebro”, é o que eles afirmaram. E eu
achei interessante justamente porque acredito muito nisso. Vez ou outra nos
deparamos com o talento nato diante dos nossos olhos, se manifestando em outra
pessoa ou em nós mesmos. É muito fácil reconhecer este tipo de talento, a
pessoa executa uma função pela primeira vez e parece que aquilo foi feito para
ela. É um encontro perfeito, não isento de erros, mas tudo se encaixa com mais
facilidade. Em outros momentos nos deparamos com pessoas esforçadas, que
justamente por praticarem tanto, alcançam a excelência no que fazem. Em ambas
as situações é lindo de se ver. São trabalhos bem executados, completos, eficazes,
que chamam a atenção pela bem feitoria. Um amigo que eu não vejo há muito
tempo, me disse algo que nunca vou esquecer: “Se não pode vencer pelo talento, vença pelo esforço!”. E é disso
que eu estou falando: esforço, dedicação, prática. Tudo isso leva a excelência,
à perfeição. Porém, muitas vezes o nosso julgamento é afetado pela vontade de
crescimento instantâneo. Ou, simplesmente, pela ambição: aquele anseio
incontrolável de ver a coisa acontecer, de querer tudo aqui e agora. Aí a gente
esquece que a falta de prática pode nos levar ao erro. Que um cálculo errado
pode colocar tudo a perder ou que um simples imprevisto pode levar ao caos. E,
no caos, ninguém funciona direito, verdade seja dita. Subestimamos a
complexidade de uma função e damos um passo em falso, ou como se diz no popular
“um passo maior que a perna”. O tombo é grande e a recuperação nem sempre é
fácil. Levantar-se é doloroso. A gente se questiona sobre os rumos da vida,
sobre as decisões profissionais, sobre o futuro... Neste momento é importante
ter anjos por perto... são aqueles capazes de nos lembrar quem somos e do que
somos capazes. Afinal, erros fazem parte da vida e o fato nos sentirmos afetados
por eles, só demonstra o quão íntegro somos. Erramos tentando acertar, sempre.
O importante talvez seja não cometer os mesmos erros e sempre praticar muito
antes de dar um passo num caminho diferente. Parece simples. Só que não.
A questão toda desse
texto é refletir. Estou numa fase complicada do meu negócio e dizem que é na
crise que crescemos. Então, que venha o crescimento! No final das contas,
apesar dos problemas amo a minha profissão. Não tenho dúvidas de que não
poderia estar em outra área. Não é um talento nato, mas é um trabalho diário de
prática, esforço e dedicação. Sou obstinada e observadora, disposta a aprender
com tudo o que vivo e com todos os que passam pelo meu caminho. O importante
mesmo é seguir em frente de cabeça erguida... Vivendo e aprendendo, sempre...
Que a fé não costuma faiá...”
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Boa semana a todos!
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Sweet hugs,
Laurinha
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